Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.
ENTREVISTA INÉDITA

Juju Salimeni abre o jogo e revela humilhação nos bastidores do Pânico

Juju Salimeni diz que foi humilhada enquanto trabalhou no Pânico (foto: Reprodução)
Juju Salimeni diz que foi humilhada enquanto trabalhou no Pânico (foto: Reprodução)

Juju Salimeni contou os detalhes de como era a sua vida como Panicat, no período em que trabalhava no Pânico. A influenciadora declarou que, atualmente, considera tudo o que o viveu no programa como abuso sexual e psicológico. “Eu brinco que quem passou pela escola Pânico, passa por qualquer coisa. 70% da equipe do Pânico era querida, o resto não. A Dani Bolina falava pra mim que pra eu ir longe no programa, eu precisava não reclamar de nada. Era perrengue dia e noite. No Pânico eu enfrentei puxada de tapete, eu enfrentei mentiras e perseguições nos bastidores. Hoje eu reconheço. Classifico o que eu passei no Pânico como abuso total”, afirmou ela para o podcast de Joel Jota.

A empresária relatou sobre as humilhações que viveu. “Era assédio moral, por você estar ali sendo humilhada. Tem jeitos e jeito de brincar. Hoje as mulheres conquistaram um espaço maior e respeito. Hoje é inadmissível tratar uma mulher do jeito que eles tratavam. Era um assédio moral o tempo inteiro”, declarou.

Juju Salimeni relatou que não aceitava que a tratassem como burra no programa. “A gente vivia em uma fase de muito preconceito com as meninas que viviam da sensualidade. Antes das Panicats tinha a Feiticeira e a Tiazinha, que eram maravilhosas, mas existia aquela coisa de que se você está de biquíni na televisão, ela está disponível para qualquer coisa. Na internet hoje em dia é muito livre! Eu não deixava que fizessem comigo era zombar da minha inteligência. Eu não me fazia de besta, eu não me fazia de boba”, afirmou.

A influenciadora comentou que muitas pessoas julgavam que ela e as outras modelos que trabalhavam no dominical fossem garotas de programa. “Acha que se oferecer qualquer coisa, ela vai, que vive disso. Mal sabe o povo o tanto que a gente trabalhava. As pessoas pagavam, pode não ser muita coisa para uma atriz, mas dez mil reais para você ficar uma hora numa festa. Você acha que a menina precisa fazer programa? A gente fazia esses eventos de segunda a segunda. Eu não tinha agenda. Era balada, academia, inauguração de salão de beleza. Não faltava”, relatou.

Leia mais