A Record conseguiu na Justiça do Trabalho o direito de manter a demissão de Marco Nascimento, ex-diretor de Jornalismo da Record Minas. Em março, a emissora havia sido obrigada a reintegrar o jornalista, mas recorreu da decisão. A juíza Renata Lopes Vale, do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, acatou o recurso e considerou improcedentes todas as reivindicações feitas pelo profissional contra a empresa.
Segundo a sentença, a magistrada decidiu anular os efeitos da decisão anterior. “Dou provimento ao recurso da reclamada para afastar a reintegração no emprego e, por conseguinte, a condenação ao pagamento de salários e demais vantagens do período de afastamento, julgando improcedentes todos os pedidos iniciais”, registrou a juíza em despacho revelado pela reportagem do site NaTelinha.
Após Garota do Momento, Carol Castro e Fábio Assunção vão atuar juntos em filme
SBT confirma nova temporada do The Voice Brasil e abre inscrições para o programa
Além disso, a decisão isentou a Record do pagamento de custas processuais e honorários advocatícios. Conforme a publicação, Marco Nascimento solicitava uma indenização de R$ 100 mil, com base em alegações trabalhistas relacionadas à sua demissão. A defesa citava estabilidade pré-aposentadoria, verbas rescisórias e contribuições não quitadas, entre outros itens.
Marco Nascimento foi dispensado em dezembro de 2024, quando faltavam sete meses para alcançar o tempo mínimo de aposentadoria. Ele trabalhava no Grupo Record desde 2019, com passagens pelas redações de São Paulo e do Rio de Janeiro. Desde 2021, comandava o departamento de Jornalismo da Record Minas, filial da rede no estado.
A Record sustentou que a demissão não teve relação com estabilidade pré-aposentadoria. A emissora argumentou que o ex-diretor não cumpria os critérios da norma coletiva para ter o direito garantido. Ainda segundo a empresa, Marco Nascimento não havia comunicado formalmente sua situação antes do desligamento.


